Krill Antártico

Divulgação de notícias e temas tratados no Projeto de Conservação do Krill Antártico

quarta-feira, 30 de abril de 2014

NOAA-led researchers discover ocean acidity is dissolving shells of tiny snails off West Coast

Importante nota confirmando um problema há muito alertado pelos grupos envolvidos com a conservação do krill.

NOAA-led researchers discover ocean acidity is dissolving shells of tiny snails off West Coast
Postado por Ulisses Bremer às 18:03 Nenhum comentário:
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O krill

O krill
(ilustração: recorte fotográfico extraído do livro Ecologia, de S. Pollock, 1994 - editora Globo, SP)
A principal espécie de krill no oceano Austral é a Euphausia superba.
Nas águas mais próximas do continente antártico, a espécie Euphausia crystallorophias é muito comum, particularmente sob o gelo marinho sazonal (do outono à primavera).
Muito pequeno, em geral o krill atinge os 5 cm de comprimento somente aos 2 anos de idade, e vive até 4 a 6 anos.
Há uma tendência de subirem à superfície à noite e manterem-se no fundo do mar durante o dia. Nesse processo de descida, ele leva junto grandes quantidades de carbono proveniente da atmosfera.

Predadoras de krill

Focas: dentre as focas, aquela que tem o krill como componente principal de sua dieta é a foca caranguejeira (Lobodon carcinophagus). Ela é, também, o pinípede mais abundante, estando sua população estimada em pelo menos 11 milhões de indivíduos, ao redor de toda a Antártica. Seu crescimento populacional é creditado à abundância de krill em conseqüência da sobreexplotação de baleias no passado. A foca de ross (Ommatophoca rossi), a menor e menos abundante dentre os pinípedes antárticos, também tem o krill como um alimento muito importante, que constitui cerca de 20 % de sua alimentação.

O repouso das focas

O repouso das focas
Após se alimentarem as focas vêm à praia para descansarem. Acima, sua cama é a neve acumulada na frente da geleira Wanda, na enseada Martel, da ilha King George, ilhas Shetland do Sul. Ao avistar focas numa praia aprecie-as, mas não as perturbe, fotografe-as de longe pois elas lhe percebem facilmente. [foto: U.F. Bremer, 2003]

Não come krill nem é antártico mas PRECISA de sua AJUDA Já!

Não come krill nem é antártico mas PRECISA de sua AJUDA Já!
Devido a um "furo" na lei, caçadores norte-americanos podem viajar ao Canadá, matarem ursos polares e voltarem para os EUA com "troféus" desses animais. Serão necessárias 50.000 assinaturas para submeter uma petição pedindo mudança no Marine Mammal Protection Act e parar esta matança de ursos polares como troféus de caça. Já foram coletadas mais de 44 mil assinaturas. A sua será muito importante. Clique na foto acima e acesse o site para deixar seu comentário e nome. Os ursos agradecem [a foto deles é do próprio thepetitionsite, mantido por Care2].

Vizinhas do krill

Vizinhas do krill
Quando mergulha até o fundo, o krill encontra diferentes vizinhos daqueles que vivem na superfície marinha. Por exemplo, estrelas-do-mar (Asteroidea) antárticas, como estas, em observação num tanque de triagem de benthos, da estação antártica brasileira na ilha King George. [foto: U.F. Bremer, 2006]

Outro vizinho do krill

Outro vizinho do krill
Lanternula elliptica: a lantérnula é um Bivalvia que se enterra na lama e expõe seus sifões para aspirar água. Aqui, ela pode ser vista num tanque de triagem de animais bênticos da Estação Antártica Comandante Ferraz, na ilha King George, ilhas Shetland do Sul. [foto: U.F. Bremer, 2006]

O krill na filatelia antártica

O krill na filatelia antártica
Ilustração de S. Malecki para um selo polonês, representando o krill e, em segundo plano, plankton do oceano antártico. O navio que ilustra o plano superior do selo, é o M/S Antoni Garnuszewski, utilizado para pesquisa oceanográfica e apoio logístico nas Expedições Antárticas Polonesas de 1977/78, 1978/79 e 1988/89.

Principais Eventos Científicos Polares em 2008

Abaixo seguem links para os principais eventos internacionais de discussão científica (e política) sobre as Regiões Polares, em 2008.

Elos Vitais - Antártica, Meio Ambiente e Qualidade de Vida

  • Antarctic Krill Conservation Project (AKCP)
  • Antarctic and Southern Ocean Coalition (ASOC)
  • Blog da ASOC
  • National Environmental Trust (NET)
  • The Pew Charitable Trusts
  • Núcleo Amigos da Terra Brasil (NAT)
  • Friends of the Earth International (FoEI)
  • Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas (NUPAC_UFRGS)

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Comida de krill: o fitoplâncton

Fitoplâncton (do grego: phytos => planta, e plankton => ao sabor da correnteza) é o principal alimento do krill, e todos os animais marinhos acabam por depender dele, direta ou indiretamente. Embora unicelulares, e em sua grande maioria minúsculas algas, as espécies que compõem o fitoplâncton podem apresentar grandes diferenças de tamanho e volume.

Por meio da fotossíntese, o fitoplâncton assimila dióxido de carbono (CO2) proveniente da atmosfera convertendo-o em massa viva. Ao afundar, essa matéria se sedimenta no assoalho oceânico, no que é considerado um dos mais importantes processos de retenção do carbono global.

Estima-se que, das sete bilhões de toneladas de carbono despejadas a cada ano na atmosfera, aproximadamente dois bilhões sejam retidas pelo mar. (Referência principal: Garcia, V.M.T. 2006. Plâncton. In: O Brasil e o meio ambiente antártico. Brasília: MEC-Secretaria da Ecucação Básica. p 43.)

Pela conservação das riquezas do Oceano Austral

A Antártica, continente quase inteiramente coberto de gelo e circundado pelas águas gélidas, porém biologicamente ricas do Oceano Austral, é um dos lugares mais marcantes da Terra. Essa região polar abriga um fabuloso conjunto de aves e mamíferos, onde se destacam os albatrozes, baleias, focas, petréis e pingüins. Fundamentais para a sobrevivência destas e outras espécies, pequeninos crustáceos, coletivamente conhecidos como krill antártico, crescem abundantemente em seus mares e dependem das algas que proliferam sob o gelo marinho para sobreviverem.
O Projeto de Conservação do Krill Antártico é fruto de um esforço cooperativo internacional dedicado à proteção do krill e dos ecossistemas do Oceano Austral e da Antártica. Formam o núcleo diretor do projeto, Pew Charitable Trusts e a ASOC (Coalizão Antártica e do Oceano Austral). O Núcleo Amigos da Terra Brasil (NAT) é o parceiro brasileiro neste projeto.

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